Atualmente, um software de Enterprise Asset Management (EAM), ou seja, de gestão de ativos empresariais, é essencial para maximizar a eficiência desses bens, reduzir custos e aumentar a fiabilidade. Mas, sem serem cumpridas as boas práticas de EAM, os ativos raramente atingem todo o seu potencial.

A verdade é que o software de EAM costuma estar subaproveitado. Os dados não são facilmente obtidos, o que pode prejudicar a manutenção preventiva e preditiva. No limite, tal pode significar ativos com baixo desempenho e resultados operacionais abaixo do que seria expectável.

De seguida, iremos explorar algumas das boas práticas de EAM a implementar na sua empresa, de forma a obter o máximo dos seus ativos. Estabelecê-las e cumpri-las ajudará todos os membros da equipa a entenderem o seu papel na gestão de ativos, e irá permitir-lhe tirar o máximo partido da sua solução de EAM.

Boas práticas de EAM: 9 dicas essenciais

Simplificar a comunicação

Muitas pessoas diferentes irão utilizar e lidar com os ativos ao longo do tempo. Desde o momento do investimento ao seu eventual descarte — passando pela sua instalação, uso diário, manutenção e reparações ­—, os ativos envolvem a intervenção de colaboradores de vários departamentos.

Facilitar a comunicação entre os diversos envolvidos é uma das melhores e mais importantes práticas de gestão de ativos empresariais. Uma boa comunicação garante que não há mal-entendidos, evitando atrasos nas reparações, por exemplo.

As soluções de EAM instaladas na cloud e tecnologicamente avançadas, como a Infraspeak, geram notificações nos dispositivos móveis para garantir que as partes entram em contacto de forma imediata e que todos têm acesso às mesmas informações, em tempo real.

Os técnicos também podem usar este software de EAM para gerar relatórios sobre o desempenho e o estado de um determinado ativo. Aqueles são então enviados aos gestores, que podem tomar decisões informadas e financeiramente eficientes.

Uniformizar as guidelines

A criação de diretrizes padronizadas garante que todos conhecem as suas funções e responsabilidades no âmbito da gestão de ativos.

As guidelines devem estar escritas de forma clara e simples e estar acessíveis a todos os funcionários, fornecedores, e outros envolvidos, se necessário. Desta forma, qualquer pessoa que tenha de interagir com o sistema de EAM entenderá o que é exigido dela e como é suposto que desempenhe o seu papel.

O documento com as guidelines deve incluir regras e conselhos sobre o seguinte:

Obter o máximo de dados possível

As soluções de EAM atuam como um banco centralizado de dados acerca dos ativos, com a capacidade de monitorizar essas informações em tempo real. Tal envolve a utilização de sensores, dispositivos IoT e feed de dados em permanência, para recolher a maior quantidade de informação útil possível.

Os técnicos, e os colaboradores em geral, também devem saber como usar o sistema de EAM para atualizar os dados sobre os ativos e garantir assim registos precisos.

Esse conjunto de dados deve incluir:

  • Datas de aquisição e instalação
  • Marca, modelo e localização do equipamento
  • Informações de reparação e manutenção
  • Temperaturas
  • Métricas de performance (KPI)

Estas informações irão ajudá-lo a tomar decisões quando necessário. Quanto mais dados o sistema tiver ao seu dispor, melhor, pois as soluções de EAM dotadas de inteligência artificial (AI) analisam essas informações e recomendam ações preventivas. Tal permite que os gestores monitorizem com precisão a eficiência e o estado da relação custo-benefício dos seus ativos.

Rastrear os ativos durante todo o seu ciclo de vida

Apesar de alguma sobreposição entre um CMMS (Sistema de Gestão de Manutenção Computadorizado) e um sistema de EAM, este último abrange mais do que apenas a fase operacional de um ativo.

Os gestores de ativos usam o sistema de EAM para rastrear e monitorizar os bens tangíveis em todas as suas etapas, desde a aquisição até ao abate contabilístico. Desta forma, saberá não só quando uma máquina precisa de ser reparada, mas também quando esta se torna ineficiente.

Alimentadas com dados suficientes, as soluções de EAM permitem-lhe identificar discrepâncias e evitar longos períodos de downtime. Com a gestão de ordens de trabalho incorporada, o sistema de EAM pode ainda gerar ações preventivas automaticamente, facilitando muito a vida aos gestores de ativos.

Praticar manutenção preventiva e preditiva

Períodos de inatividade não programados podem causar-lhe muitas dores de cabeça. As melhores práticas de gestão de ativos empresariais devem, portanto, incluir uma forma de impedir que pequenos problemas se tornem grandes.

A par da estratégia de manutenção de ativos já existente, deve apostar na manutenção preventiva e também na manutenção preditiva, algo que é fácil de implementar graças aos recursos incluídos no software avançado de EAM. Este pode agendar automaticamente o serviço de manutenção e até recorrer a benchmarks de performance e a AI para prever as reparações que serão necessárias.

Combinando manutenção preventiva e preditiva com técnicos experientes em EAM, poderá manter os ativos a funcionar da melhor maneira — agora e no futuro.

Utilizar tags NFC

Para acompanhar os ativos de forma mais eficiente, use tags NFC (Near Field Communication). Isso permite que técnicos e outros colaboradores acedam rapidamente a informações sobre um ativo a partir do telemóvel.

Os técnicos podem utilizar as tags NFC para obter, de forma rápida, um manual ou um registo de uma manutenção anterior. Os gestores conseguem então registar quando e onde os técnicos estão a intervir.

Esta tecnologia presente no sistema de EAM faz ainda melhorar drasticamente a captação de dados, devido à ligação sem falhas ao ativo. Neste âmbito, a Infraspeak está a inovar no setor da manutenção, com potentes chips NFC à prova de intempéries, capazes de durar quase 30 anos.

Armazenar documentação na cloud

Um sistema de EAM permite guardar a documentação online e de forma segura.

Assim, todos dentro da organização sabem onde encontrar informação relativa a um ativo. Para os técnicos, tal pode ser o manual de um equipamento, permitindo-lhes concluir uma reparação mais cedo. Os gestores, por sua vez, podem aceder a documentação ligada à compliance, que os ajuda a cumprirem as normas legais e os critérios dos acordos de níveis de serviço (SLA).

O sistema de gestão de ativos empresariais pode e deve, então, ser utilizado como um repositório de toda a documentação e dados dos bens físicos da empresa.

Estabelecer objetivos e monitorizar os KPI

Os gestores de EAM devem trabalhar com outros departamentos da empresa na definição de objetivos. Estes podem ser, por exemplo, reduzir os custos de reparação em 10%, melhorar o tempo de funcionamento em 10%, ou mesmo eliminar a necessidade de fazer chamadas telefónicas, libertando tempo para outras tarefas de gestão.

Sejam quais forem os seus objetivos, atinja-os introduzindo os seus indicadores-chave de desempenho (KPI), e outras métricas de referência, no sistema de EAM. Considere como KPI, por exemplo, o Mean Time to Repair (MTTR), o Mean Time Between Failure (MTBF), e o Overall Equipment Effectiveness (OEE). No sistema de EAM pode ainda definir métricas personalizadas.

Depois, e através do software de gestão de ativos, poderá seguir e monitorizar esses KPI em tempo real e detetar alguma coisa errada antes que seja tarde de mais, evitando pôr em risco a concretização das suas metas.

Escalar e adaptar em conformidade

O sistema de EAM deve ser escalável e suficientemente ágil para satisfazer as exigências crescentes da sua empresa. Isto significa que a sua plataforma de gestão de ativos deve oferecer um conjunto abrangente de funcionalidades e incluir a capacidade de expandir o armazenamento e o acesso aos dados.

Certifique-se de que utiliza um software de EAM que lhe permite ligar e desligar as funcionalidades à medida que precisa delas. Assim, otimiza o processo de EAM à medida de cada utilizador e pode recorrer a integrações com outras plataformas para uma capacidade expandida.

Resumindo e concluindo…

Um sistema de EAM vai ser tão mais útil quanto mais dados lhe forem fornecidos. As empresas devem, por isso, implementar as melhores práticas para garantir que todos estão sintonizados e a contribuir para esse objetivo, assegurando que os ativos funcionam no pleno das suas capacidades.

Infraspeak: a ferramenta para gestão de ativos empresariais

Operações complexas de manutenção envolvem milhares de ativos e nem sempre há pessoal suficiente para os gerir. A solução escalável e abrangente da Infraspeak simplifica o EAM, automatizando tarefas e utilizando AI para um competente planeamento da manutenção.

A nossa IMMP (Plataforma Inteligente de Gestão de Manutenção) oferece uma eficiência sem precedentes às operações de FM e manutenção, reduz a intervenção humana e simplifica o cumprimento dos regulamentos legais.

Com a Infraspeak, obtenha uma visão abrangente sobre o seu negócio, aumente a vida útil dos ativos e associe ao sistema, sem percalços, aplicações nativas, centenas de integrações e dispositivos IoT para construir uma solução personalizada, que se adapta à dinâmica da sua empresa — afinal, ser uma plataforma tem as suas vantagens.

Por último, esqueça os dias em que as compras lhe tiravam o sono. A Infraspeak facilita a aquisição metódica e eficaz através da Infraspeak Network™. A Infraspeak Network™ é um espaço partilhado de trabalho que permite a colaboração entre facility managers e fornecedores, tanto nas compras como na execução do trabalho. Gerir pedidos de cotação, orçamentos e aquisição de stock – consiga tudo isto sem sair da plataforma Infraspeak!

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