78% dos líderes de facility management (FM) consideram a eficiência operacional a sua principal prioridade, mas o nosso relatório destaca ineficiências generalizadas em áreas cruciais. E se as estratégias em que confia estiverem, na verdade, a criar problemas ainda maiores?
Está na hora de questionar as regras do jogo. Entre na mente de 281 líderes de FM. O nosso relatório revela os princípios operacionais em que as equipas de FM dizem acreditar. Saiba quais deve adotar e quais deve evitar para garantir o sucesso a longo prazo. Faça aqui o download do relatório.
A forma como pensa influencia a forma como age. Eis quatro mentiras altamente poderosas que os profissionais de FM contam a si próprios todos os dias.
- “Cortar custos a todo o custo”
Muito bem, vamos falar dos 60% de profissionais de FM obcecados em cortar custos. Embora deva ter atenção aos seus gastos, não deixe que isso se transforme numa obsessão que contamina tudo.
Com as melhores intenções, pode acabar por reduzir custos ao nível de fornecedores, orçamentos de inovação, equipas, investimento em software de gestão de equipas, iniciativas de sustentabilidade… e a lista pode continuar.
Como disse um francês famoso, “o caminho para o inferno está pavimentado com boas intenções”. Pode pensar que está a ajudar o seu negócio, mas, na verdade, está apenas a cortar pela raiz as oportunidades de crescimento.
- “A manutenção reativa faz parte do trabalho”
Quando se está constantemente a apagar fogos, a ideia de manutenção preventiva parece uma modernice sofisticada — ‘porque haveríamos de arranjar o que não está avariado?’, resmunga, convencido de que intervir à última hora é o auge da eficiência. Gastar tempo e dinheiro em algo que pode correr mal? Absurdo! Especialmente quando tudo parece perfeitamente bem. Por agora…
Quando se está obstinado com a eficiência, é fácil ver tarefas sem resultados imediatos e tangíveis como uma perda de tempo. Consequentemente, pode acabar por desvalorizar tarefas preventivas por não oferecerem aquela sensação imediata e gratificante de “já está reparado!”.
Sem esquecer que a manutenção reativa tem sido a norma há anos. É difícil romper com o que nos é familiar, por muito mais eficaz que esta “treta preventiva” possa parecer.
- “Hoje em dia, bons fornecedores são difíceis de encontrar.”
Alerta de spoiler: não são — é você que os está a afastar.
É fácil culpar os ‘maus fornecedores’, mas já parou para analisar a sua própria abordagem? Se não sabe trabalhar com fornecedores — ou nem sequer reflete sobre os seus métodos —, também está a contribuir para o problema.
Monitoriza o desempenho dos fornecedores? Aborda os problemas de forma clara e consistente? E, indo um pouco atrás — como está a fazer a seleção desses prestadores de serviços? Está a fazer o trabalho de casa antes de iniciar a colaboração?
Chegou a hora de inverter a narrativa. São poucos os líderes que se envolvem com os fornecedores de forma moderna e construtiva. De salientar, que quase todos os fornecedores (98%) desejam uma melhor comunicação com os seus clientes. No entanto, o nosso inquérito revela que 72% dos profissionais de FM não reconhecem o papel da comunicação nos problemas relacionados com a gestão de fornecedores.
É isso mesmo: a boa comunicação é o recurso essencial que está a faltar, e também a chave mágica para se tornar um cliente de eleição.
É um cliente de eleição? Os fornecedores competentes têm vontade de trabalhar consigo?
- “A sustentabilidade não paga as contas”
Apesar de um aumento de 155% nas regulamentações de ESG na última década, o facility management continua a tratar a sustentabilidade como uma preocupação secundária. Apenas uma minoria dos inquiridos (19%) reconhece a sustentabilidade como uma tendência promissora em FM. Para a maioria, continua a ser um custo. Um fardo — mais um item numa lista de tarefas por si só impossível de cumprir.
Mas a sustentabilidade vende. É um diferencial poderoso. Trate-a como parte fundamental da sua estratégia de negócio e veja os clientes correrem para si, ávidos pela sua experiência em instalações com neutralidade carbónica.
Existem muitas formas de demonstrar o retorno do investimento em sustentabilidade. Um artigo publicado pela Georgetown University, nos EUA, refere que edifícios sustentáveis podem poupar até 30% em consumo de energia e, no caso de propriedades arrendadas, estas provaram poder alcançar valores de renda até 20% mais altos.
Ok. Agora que ficou claro, o que devo fazer?
As melhores equipas de FM não se limitam a evitar armadilhas — transformam-nas em vantagem. Encaram cada ineficiência, cada oportunidade perdida, e convertem-nas em alavancas. É aqui que a estratégia ganha forma. É aqui que nascem os líderes.
E é exatamente isso que o nosso relatório o ensina a fazer. Reconhecer o problema é o primeiro passo. Os nossos insights levam-no a percorrer o resto do caminho. Faça aqui o download do relatório completo.
