Apesar da pressão crescente para se tornarem ecológicas, mais de metade das equipas de facility management não seguem práticas sustentáveis ou não têm a certeza se as seguem. Pare um pouco para pensar nisto.
Já não podemos ignorar o impacto do FM na sustentabilidade. Os nossos edifícios e ambientes construídos são responsáveis por 40% das emissões globais de CO2 e por 35% dos resíduos a nível mundial (Fonte: Frost & Sullivan). A necessidade da adoção de práticas sustentáveis de FM é uma evidência.
No entanto, o FM prega, mas não pratica — apenas 36% considera a sustentabilidade uma prioridade na seleção de fornecedores, e só 24% se importa com este critério na escolha de clientes.
Os seus esforços de sustentabilidade estão desenhados para ter sucesso? Avalie a sua abordagem à sustentabilidade e descubra a sua posição face à concorrência.
Analisemos mais de perto os quatro obstáculos principais que estão a travar o progresso da sustentabilidade no FM.
- O custo sobrepõe-se à sustentabilidade
Um dos principais desafios no FM é encontrar um equilíbrio entre os objetivos de sustentabilidade e a pressão constante para controlar custos. Sejamos claros: as implicações financeiras são colossais. Introduzir tecnologias sustentáveis em novas construções ou modernizar estruturas antigas exige investimentos avultados.
Espera-se que os facility managers façam o impossível: integrar fontes de energia renováveis, otimizar sistemas AVAC, reduzir resíduos. Tudo, enquanto espremem até ao último cêntimo os orçamentos apertados.
As empresas perseguem certificações ‘verdes’ – um isco brilhante para investidores. Mas a falta de financiamento impede frequentemente as empresas de tomar as medidas necessárias para reduzir a sua pegada de carbono e tornarem-se verdadeiramente sustentáveis. Os facility managers ficam presos entre ambiciosas metas ecológicas e a dura realidade de orçamentos limitados, vendo descarrilar a sua jornada de sustentabilidade.
- O ROI perfeito não existe
Para além dos elevados custos iniciais, os gestores precisam de aceitar outra verdade inconveniente: a próxima vaga de descarbonização não trará ganhos financeiros rápidos.
Bombas de calor, frotas de veículos elétricos e grandes remodelações, exigem um investimento significativo. Em alguns casos, não haverá um ROI direto — apenas uma maior despesa operacional.
Assim, há que escolher o menor entre dois males. Porque adiar a ação não é cautela — é uma derrota prestes a acontecer. Esperar por circunstâncias de ROI ideal deixará as organizações expostas. Pense em infrações legais e multas, danos reputacionais e ativos irrecuperáveis.
O mercado está a mudar rapidamente. Clientes, investidores e reguladores não vão esperar — e não perdoarão a sua hesitação. As empresas que não se adaptarem não só vão falhar os objetivos, como também vão perder terreno para a concorrência. Alcançar a neutralidade carbónica é uma obrigação clara — a inação já não pode ser justificada.
- Edifícios inteligentes exigem competências à altura
Edifícios de baixo consumo energético e baixas emissões de carbono são agora o novo standard. Cada vez mais complexos, equipados com tecnologias de ponta, exigem um conjunto de competências totalmente novas para serem geridos.
Tecnologias de edifícios inteligentes e integração de IoT: é assim que funcionam os novos edifícios energeticamente eficientes. Os seus dados são direcionados para sofisticados sistemas de gestão de edidícios (BMS), que monitorizam o desempenho face aos KPI, recolhendo informações de inúmeras fontes para otimizar ativos críticos como AVAC e iluminação.
Estas tecnologias? Sem dúvida que são poderosas. Mas extrair informações verdadeiramente úteis e geri-las exige competências sólidas. E enquanto a tecnologia de gestão de edifícios avançou a um ritmo acelerado, as competências dos facility managers e das suas equipas nem sempre acompanharam essa evolução.
- A zona de conforto de um bilião de dólares
Apenas 19% veem a sustentabilidade e a colaboração como tendências-chave do FM. Isso não é surpresa. A sustentabilidade não é a única tendência que as equipas de FM convenientemente ignoram. Na verdade, a maior parte da inovação é desvalorizada. E esse é o problema central que bloqueia qualquer progresso real no FM.
O FM é notoriamente conservador. Não mudar é confortável. Afinal de contas, as equipas de FM já têm de lidar com problemas suficientes no dia a dia — para quê acrescentar mais tarefas?
Este conforto é um sedativo poderoso. Mas, escondida sob a rotina do dia a dia, está uma oportunidade enorme que muitos estão a perder. A McKinsey prevê que o mercado de reabilitação dispare dos atuais 500 mil milhões de dólares para 3,9 biliões de dólares até 2050. Já não estamos apenas a falar de nos tornarmos verdes — trata-se de uma oportunidade económica massiva.
Então, como é que se agarra uma fatia deste bolo? Analise de forma desempoeirada as suas operações atuais e ofereça serviços adicionais para responder a esta procura crescente. É o caminho mais claro para a diversificação e o crescimento.
Não sabe como começar a sua jornada de sustentabilidade? Definir uma estratégia é fundamental para concretizar qualquer transformação e estamos aqui para ajudar. O nosso relatório detalha os passos que as equipas de FM mais inovadoras já estão a dar para colmatar o fosso da sustentabilidade. A postos para começar? Obtenha já a sua cópia.