78% dos profissionais de Facility Management (FM) estão constantemente em modo ‘apagar fogos’ e 52% baseiam os seus orçamentos nos valores do ano anterior. Será que também está a trabalhar assim, em piloto automático?

Todos se preocupam com o futuro do FM, tentando fazer previsões de como será, enquanto mantêm um pé bem assente no passado. O que não surpreende: os seres humanos tendem sempre a agarrar-se ao que é seguro e conhecido. O FM é um exemplo perfeito disso.

Reciclar orçamentos antigos, confiar em ferramentas ultrapassadas como folhas de cálculo, planear de forma manual ou, pior ainda, gerir através de ordens de trabalho verbais — hábitos enraizados, que estão a impactar as suas operações. O nosso inquérito evidencia, de forma clara, que são estas práticas cristalizadas — e não o futuro desconhecido — que devem ser a sua maior preocupação.

Descarregue o relatório para aprender a libertar-se do status quo e impulsionar o progresso nas suas operações de FM.

Vinda diretamente da zona de conforto do FM, segue-se uma lista não exaustiva de velhos hábitos, que lhe estão a custar mais do que imagina.

  1. Focar-se apenas em emergências e manutenção

78% dos profissionais afirmam que a eficiência operacional é a sua maior preocupação, o que em termos de FM significa: “Desculpe, estamos demasiado ocupados a tapar buracos para construir o futuro.”

As equipas de FM estão presas num ciclo incessante — sempre a reagir a emergências e a perder horas em tarefas administrativas repetitivas e aborrecidas. Esta sobrecarga mantém os profissionais focados em soluções de curto prazo, sem espaço para estratégia ou planeamento futuro. O que só intensifica o próprio caos que tentam combater.

Mas, por baixo dessa rotina diária esconde-se o ‘lado negro do FM’ — falhas de desempenho, incumprimento de SLA, clientes frustrados, dados offline, custos invisíveis. Esses problemas mais profundos afetam os seus resultados e a sua reputação. E sem os processos ou ferramentas certos, permanecem fora de controlo.

  1. “Se não está avariado, não é para mexer”

Como consequência de as equipas de FM estarem a perder completamente a visão do panorama geral — e a reagir em vez de prever —, instalam-se práticas de manutenção altamente ineficientes.

Sabemos, de forma segura, que a manutenção preditiva é a melhor aposta. É um investimento inteligente, oferecendo poupanças de 8% a 12% em comparação com métodos preventivos, e até 40% quando comparada com manutenção reativa (Fonte: U.S. Department of Energy).

Mas a manutenção preditiva exige, como o nome indica, que se preveja e se acompanhe as situações, que se analisem padrões e se tomem decisões estratégicas — ações proativas, que simplesmente não acontecem quando se está preso num ciclo reativo.

Na verdade, o nosso inquérito indica que 38% ainda enfrentam resistência às abordagens de manutenção preventiva. Mais uma vez: “Estamos programados para crises. Se não está em colapso iminente, simplesmente não entra no nosso radar.”

  1. Fazer ‘copy paste’ do orçamento anterior

O seu orçamento de FM parece uma cópia do documento do ano passado? Se sim, não está sozinho — 52% dos inquiridos admitem usar os números do ano anterior. Mas aí é que está o problema: quando recicla orçamentos antigos, recicla más decisões.

Contratos sobrevalorizados e serviços de baixo desempenho são renovados ano após ano, drenando recursos sem gerar resultados. E ao recorrer sempre aos mesmos fornecedores, perde a oportunidade de construir parcerias estratégicas e mais inovadoras.

Resumindo, orçamentos antigos não têm em conta riscos futuros, oportunidades ou emergências. Se quer alcançar os seus objetivos de FM, precisa de se focar em métricas de desempenho e previsões, e não apenas em despesas passadas.

  1. Planear de forma manual, com base em ferramentas ultrapassadas

O planeamento manual ainda é a escolha de 43% dos profissionais de FM — uma abordagem obsoleta que mata a produtividade e gera falhas de comunicação. E embora 29% das equipas tenham adotado soluções CMMS, estas apenas resolvem parte da equação. A manutenção é crítica, sem dúvida, mas o verdadeiro sucesso acontece quando a tecnologia é integrada na sua estratégia de gestão de ativos — e não apenas nas operações.

Deixemos a manutenção de lado — e quanto a gerir relações com fornecedores ou melhorar a colaboração com clientes? Ou a garantir que os seus serviços continuam a impressionar e a manter-se pertinentes para os clientes? Estas oportunidades estratégicas são muitas vezes ignoradas.

Entretanto, as equipas de FM mais competitivas não perderam o ritmo. Estão a usar a tecnologia como motor de crescimento e alinhamento, e como vantagem competitiva.

60%. Este é o fosso que, no que toca a maturidade digital e a AI, separa os líderes de todos os outros. Se para si, neste momento, a tecnologia não é uma prioridade, já está a perder terreno. Mas lembre-se: isto não é um apelo para saltar de um extremo ao outro, para abandonar as folhas de cálculo antiquadas e adotar tecnologia reluzente.

As equipas mais bem-sucedidas não vão atrás de modas — utilizam a tecnologia como um facilitador estratégico, usando-a com intenção para alimentar o seu crescimento e a sua visão.

O FM está a evoluir — pronto para avançar com propósito? Obtenha o relatório completo e acompanhe as mais importantes tendências de FM, mantendo-se um passo à frente das mudanças do setor.