As operações de facility management sempre foram complexas. Mas, nos últimos anos, têm vindo a tornar-se cada vez mais difíceis. As equipas são pressionadas a fazer mais com menos — precisam de assegurar a conformidade, enquanto a tentam equilibrar com orçamentos, pilhas de pedidos e expectativas, frequentemente sem as pessoas, a clareza, ou o tempo necessários.

O problema não é apenas o volume de trabalho, mas a visibilidade — ou a falta dela. Os dados estão dispersos, os sistemas não comunicam entre si e as decisões são baseadas em suposições, porque ninguém tem acesso ao panorama completo.

É por isso que, apesar dos seus melhores esforços, o trabalho diário de muitas equipas de FM resume-se a ‘apagar fogos’— saltam de um problema para o próximo, dependendo de processos manuais que as enterram em tarefas administrativas, travando toda a operação.

O iceberg do FM: o que não se vê, pode levar a sua operação ao fundo

Bloqueadas no modo reativo, as equipas de FM concentram-se apenas no que está à frente delas — gestão de ordens de trabalho, distribuição de tarefas, cronogramas de manutenção. Mas há muito mais, escondido abaixo da superfície. Aspetos críticos, muito difíceis de ver e controlar.

Desempenho da equipa, lacunas de conformidade, fiabilidade dos ativos, satisfação do cliente, otimização orçamental e muito mais — chamamos a isto o ‘lado oculto’ do iceberg do FM. E se não consegue ver, com clareza, a totalidade do iceberg, não vai poder planear, priorizar ou melhorar.

Ilustração de iceberg representativo do lado oculto do facilkity management

Esta falta de visibilidade é perigosa. Problemas menores escalam, as decisões são adiadas e as equipas perdem horas que deviam ser dedicadas a trabalho estratégico.

A inteligência no FM já não é opcional

A boa notícia é que o setor está a mudar. A inteligência — alimentada por dados em tempo real, automação e, claro, inteligência artificial (AI) — está a ajudar as equipas de FM a passarem finalmente da reação à previsão.

Tudo começa com dados… e ação.

Quando os dados são abundantes, estruturados, centralizados e acessíveis em tempo real, tornam-se a base da inteligência. Mas dados sem ação são apenas ruído — o que importa é o que se faz com eles, ou seja, se ajudam a trabalhar melhor, de forma mais rápida e mais eficiente (e não mais difícil!).

Com o tipo certo de inteligência, as equipas de FM podem:

  • Reduzir o trabalho administrativo
  • Colaborar melhor — internamente e com parceiros
  • Tomar decisões mais informadas
  • Otimizar o desempenho dos ativos
  • Eliminar silos, ângulos mortos e sobrecarga
  • E, mais importante, focar-se no que importa — qualidade do serviço, eficiência, conformidade e crescimento.

A inteligência artificial, para lá do burburinho

Ultimamente, só se fala de AI. Todas as empresas de tecnologia anunciam produtos de AI — chatbots de AI, dashboards de AI, emails de AI. Estão a colocar esse rótulo em tudo, incluindo em sistemas que não são inteligentes, chamando-lhe ‘inovação’.

A maioria destas ferramentas não foi desenhada para a realidade do dia a dia, ignorando os fluxos de trabalho concretos. Este tipo de inteligência artificial ‘superficial’ enche o mercado e torna difícil identificar as soluções verdadeiramente úteis.

As equipas de FM não precisam de funcionalidades espalhafatosas nem de ruído — precisam de inteligência operacional que funcione de forma consistente e discreta, ajudando-as a tomar melhores decisões, a trabalhar mais rápido e a evitar surpresas.

Infraspeak Gear™: inteligência que funciona, focada no que realmente importa

O Infraspeak Gear™ é o núcleo inteligente da nossa plataforma. Lançado em 2019 — muito antes da ‘explosão’ da AI —, tem sido aperfeiçoado continuamente para resolver problemas operacionais reais, de equipas de FM reais.

Com base em dados operacionais, histórico de atividade e regras personalizadas, o Infraspeak Gear™ fornece às equipas:

  • Automações — da priorização de tarefas e gestão de recursos à partilha automatizada de relatórios, regidas por lógica condicional.
  • Sugestões — recomendação do ativo, material ou fornecedor certo com base no contexto e histórico (75% das sugestões já são aceites pelos utilizadores!).
  • Alertas — notificação quando um PPM está em falta ou medições registam valores anormais — nada passa despercebido!
  • Insights — a partir da análise de KPI, como MTTR e MTBF, bem como de funcionalidades preditivas, como o Asset Health Score orientado por AI. Por falar nisso…

AI orientada para a manutenção preditiva

Com o Infraspeak Gear™, a inteligência é parte integrante da plataforma. Funciona nos bastidores, aprendendo com as suas operações e ajudando-o a reduzir o peso das tarefas administrativas, a antecipar problemas e a tomar melhores decisões.

E não ficamos por aqui. Já deve ter reparado que a maioria das soluções de manutenção preditiva existentes são desenhadas para contextos industriais pesados, tornando-as inadequadas para operações de FM, que lidam com edifícios dispersos, tipos de ativos mistos e orçamentos limitados.

Manutenção preditiva sem IoT, concebida para o FM

É para responder às características singulares do FM, apontadas acima, que aqui estamos. A visão da Infraspeak é a de que a inteligência apoie todas as áreas da sua operação, através de análises preditivas orientadas especificamente para a manutenção e FM. Sem necessidade de investimento em IoT. Sem configuração complexa. Adaptada à sua realidade.

Tudo começa com algo que chegará muito em breve — o Asset Health Score, ou índice de saúde dos ativos. Baseada em AI, é uma ferramenta preditiva para monitorizar proativamente a saúde dos seus ativos, ajudando-o a otimizar recursos, a reduzir o tempo de inatividade e a manter-se focado no que é importante.

Colaboração de ponta a ponta, facilitada

Por incrível que possa parecer, os maiores desafios do FM não são técnicos — são humanos. Falhas de comunicação, equipas desconectadas, pessoas a trabalhar com informações diferentes — ou sem informação nenhuma —, desorganização.

Mas quando todos — dos técnicos de manutenção aos gestores, passando por subcontratados e clientes —, trabalham com os mesmos dados em tempo real, os silos quebram-se. A comunicação torna-se fluída e clara, o trabalho administrativo diminui e a colaboração torna as operações mais eficientes.

Esta visibilidade partilhada significa menos atritos, menos atrasos e menos erros, o que significa que deixa de reagir, para passar a liderar.

Pensar à frente: comece já a construir o futuro inteligente do FM

A pressão sobre as equipas de FM não vai desaparecer. Pelo contrário, é expectável que surjam cada vez mais normas e regulamentos, mais expectativas, mais limitações.

O que está a mudar é a forma como as equipas respondem. Os vencedores não serão os que trabalham mais, mas os que trabalham de forma mais inteligente — adotando inteligência operacional que realmente funciona.

Os vencedores não estão a reagir. Estão a liderar.